oLá, povo meu! Há tanto tempo que estou afastado do blog, que muitos aqui não vão me conhecer. Mas venho acompanhado cuidadosamente o que vem sendo postado e fico feliz de ter tantas pessoas preocupadas com a qualidade de nossos Fanzines.
eStive lendo constantemente sobre hqs, principalmente o “boom” que aconteceu no Japão nestes últimos 60 anos. Não tenho tanta autoridade no assunto pra falar, mas enquanto lia relembrava um tema há muito esquecido por mim:
Qual é o esTilo bRasileiro?
mAis Fácil responder “qual é a do brasileiro?”. Mas a resposta seria uma extensa critica. Não vou malhar ninguém (porque tenho mais o que fazer).
mAs houve um tempo, logo que nos sobreveio a onda de revistas sobre super-herois, animação japonesa e mangá, logo que surgiram os primeiros “maiores eventos da América Latina” (todo este esforço pra não citar nomes, embora mereçam). E com tudo isso fãs de animação, hqs e também fanzineiros reuniram-se sob um mesmo telhado, por assim dizer. Naquele tempo se falava no estilo de desenho brasileiro.
nÃo sei qual a pretensão de se fundar um estilo que se caracterize “nacional”. Talvez recriar aqui o fenômeno americano de consumo de Hqs. Ou o fenômeno japonês, que é mais recente, e se tornou tão expressivo a ponto de influenciar a produção e o consumo de outras mídias, além de extrapolar as fronteiras do próprio Nippon.
tAlvez a iniciativa almeje atingir um padrão mais aceitável e com isso chamar a atenção do público local que está totalmente enfeitiçado pelos poucos trabalhos estrangeiros que chegam nas bancas, sufocando o que é nosso. A ponto de, tanto as editoras quanto os consumidores, abandonar os artistas nacionais sem mesmo avaliar se suas criações são boas ou ruins.
é Triste confiar que intitular a “coisa” ou dar formas à ela possa acontecer de um dia para o outro e, que por si só, possa resolver o problema do roteirista/ desenhista/ editor brasileiro. Além do que não acredito que “uniformizar” é algo realmente louvável. Mesmificar é, também, reprimir a criatividade em muitos casos.
mAs é certo que é preciso zelar pelo “padrão de qualidade”. Absorver o que nos é oferecido (hqs, mangás, animes, etc...) e buscar mais em revistas diversas, culturas e formas de expressão diferentes e, principalmente, livros. E é nisso que o fanzineiro tem de persistir. Em conhecer além das suas animações e quadrinhos favoritos. Pois só isso não basta e não é suficiente para confeccionar histórias com qualidade competitiva e conquistar a confiança do leitor brasileiro.
Fiquem na paz.
ps.: Quando digo “nossos Fanzines”, quero dizer: fanzines brasileiros.
Marcadores: animação, estilo nacional, fanzine, mangá
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